Tá ruim para você?

Não deixe o Brasil só porque está ruim para você.

Deixei minha família quando ainda era menina. Nasci na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Sou de família humilde, dois irmãos e filha do meio de pais separados.

Cheguei nos Estados Unidos uma semana antes de completar 19 anos. Vim morar com uma prima de minha mãe.

Arrumei um trabalho em um lava-jato. Ganhava $6.50 por hora. Se chovesse ou se não tinha clientes, me tiravam do relógio. Quando eu cheguei era verão, e aqui no verão chove quase todos os dias. Recebia por semana e meus cheques vinham menos que $100. Mas, $100 por semana, era mais da metade que eu ganhava por mês trabalhando nas Lojas CEM.

De lá, fui ser babá, trabalhei em loja (sem falar inglês-uma comédia), e limpei muuuitas casas, até me casar e ter meu green card. Mas antes, passei fome, frio e muita saudade.

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(Catracalivre.com.br)


Meu objetivo com essa introdução é expressar meu desapontamento com os novos imigrantes que carinhosamente, me refiro como “Imigrante Nutella”.

O Imigrante Nutella chega nos EUA e quer trabalhar de UBER, comprar IPhone X, andar de carro novo, morar em seu próprio apartamento, e dar o famoso “jeitinho brasileiro” pra conseguir as coisas.

Trabalhar na construção e na limpeza não querem, é muito pesado pra eles. Alugar um quarto ou dividir apartamento, nem pensar, querem privacidade. E sempre chegam aqui contando vantagens, que eram isso ou aquilo, que tinham isso é aquilo no Brasil.

E eu pergunto: se estava tão bom no Brasil, por que você saiu?

Não venha para cá se for para denegrir a imagem dos brasileiros. Venha para melhorar de vida e com um objetivo.

Venha pelo “American Dream”.

Não é fácil, mas não é impossível!

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