Minha jornada começou quando saí da minha casa, as 5h30 da madrugada, rumo ao aeroporto em São Paulo. Cheguei em Ilhéus, no sul da Bahia, às duas da tarde: a idéia era pegar um táxi até a rodoviária e depois um ônibus tipo “cata-jeca” (que vai parando pra pegar gente pelo caminho) até Itacaré. Mas, ainda no aeroporto, ao meu lado, duas pessoas conversavam sobre Itacaré. Não perdi tempo e perguntei se elas não queriam dividir um táxi, direto do aeroporto até lá.
Então, surgiu uma 3ª pessoa. Nos juntamos e negociamos o preço com um taxista.
O resultado desse encontro não combinado foi muito positivo: chegamos em Itacaré duas horas antes e praticamente pelo mesmo preço, fora o conforto. Fica a dica: mochileiro que não abre a boca corre o risco de perder boas oportunidades.
Chegando na Pousada, eu apenas deixei as coisas no quarto e corri pra praia mais próxima. Cheguei a tempo de ver o sol se pôr atrás da cidade de Itacaré, brilhando na água do mar e criando um contraste deslumbrante. Muitas outras pessoas também estavam no lugar, conhecido como Ponta do Xaréu, e esse é o programa de fim de tarde preferido pelo pessoal da cidade. Depois do espetáculo eu entrei no mar, uma piscina de água morna e cristalina, e ali fiquei até o dia escurecer completamente. Aliás, anoitecer nas praias foi uma constante durante toda a minha viagem.
No outro dia, decidi que iria pegar o ônibus na rodoviária da cidade e descer em frente à trilha para a praia de Jeribucaçu. Acabei saindo meio tarde da pousada e no meio do caminho mudei de idéia: peguei uma moto-táxi e combinei um preço com o cara pra ele me levar até a entrada da trilha e no fim do dia me buscar. Bem mais caro do que ir de ônibus, mas mais rápido e sem depender de horários. Depois que a moto me deixou no acostamento da autopista, eu caminhei por mais uns 30 minutos até chegar à praia.
Na trilha pra praia
Jeribucaçu é muito bonita. Pequena, rodeada de mata atlântica, possui uma parte mais afastada da areia, onde coqueiros enormes fazem sombra sobre uma área de grama rente ao chão, lugar ideal para esticar uma esteira e esquecer o mundo. O riozinho que deságua no mar é uma atração à parte, dá pra perder a conta do tempo boiando nas suas águas tranqüilas e transparentes.
Chegando na praia
O riozinho
A praia
Só que dentro do mar as águas não estavam tão tranqüilas, e havia muita correnteza. É quando então surge a figura do Tiririca, dono de uma barraquinha onde se pode comprar deliciosas tapiocas, e também o “salva-vidas” da praia. Foram dele os assovios que eu ouvi e, a princípio, ignorei. Mas quando resolvi olhar pra trás, vi que era eu quem ele estava avisando: eu tinha me aproximado das pedras e nem havia percebido. Ele, sempre atento, foi me avisar, entrando na água e me explicando o risco que eu corria.
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No outro dia, fui fazer a chamada "Trilha das 4 praias", ou seja, obviamente era porque passava por 4 praias. Novamente de moto-táxi, cheguei à entrada da trilha e caminhei até a primeira delas, Engenhoca, onde, com um boné, dá pra tirar o sal do corpo com a água cristalina de um riacho que deságua lá. Um refrescante banho de boné.
Chegando na primeira praia
A segunda praia
Depois de passar pela Praia de Hawaizinho, eu finalmente cheguei à última praia, Itacarezinho (que de "inho" não tem nada), onde fiquei até a hora de ir embora. I
Itacarezinho é fenomenal, estende-se a perder de vista, até uma área mais selvagem e deserta. No entanto, as pessoas permanecem apenas em uma de suas extremidades, onde existe um barzinho pra quem quiser tomar uma cerveja ou uma água de coco. Sentei sob a sombra de um coqueiro e ali fiquei. Bem ao meu lado, um cano amarrado a uma árvore vertia continuamente a água doce captada de um pequeno riacho. Perfeito!
Itacarezinho . . .
. . . a perder de vista
Esperando pelo moto-taxi (na volta não precisa pegar a trilha)
Bom, esse foi meu último dia em Itacaré, onde conheci praias de águas cristalinas, quase mornas, de tons de verde e azul que enchem os olhos. O nativo de Itacaré é boa gente e atencioso. Gringo há aos montes, principalmente israelenses. Há até cardápios, cartazes e luminosos no idioma deles. Não consegui descobrir o porquê.
No dia seguinte me despedi de Itacaré rumo a Barra Grande, na península de Maraú. Mas essa história eu vou contar no próximo post.
ESSE É UM RELATO ORIUNDO DO MEU BLOG PESSOAL. SEGUE ABAIXO O LINK.
http://coicenocerebro.blogspot.com.br/2012/04/e-nois-em-itacare-e-barra-grande.html
ALÉM DISSO TAMBÉM HÁ, AO FINAL DO RELATO NO BLOG, UM LINK PARA ESSE MESMO POST AQUI NO STEEMIT.
A INTENÇÃO É QUE FIQUE CLARO QUE O TEXTO É ORIGINAL E DE MINHA AUTORIA, CONFORME COMENTEI NESSE POST:
https://steemit.com/pt/@juniordionesio/eu-e-o-robo-do-steemit-o-robo-do-steemit-e-eu
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