Barra Grande é um pequeno vilarejo de pescadores situado na Península de Maraú. Reservei cinco dias pra ficar lá, ao invés do passeio de um dia geralmente feito por quem está em Itacaré.
Foi a melhor decisão que tomei. Barra Grande foi o ponto alto da viagem.
Peguei um ônibus de Itacaré até Camamu, de onde fui de lancha rápida (25 min) até chegar ao cais de Barra Grande. O vilarejo é uma pequena jóia rara, um paraíso verde, rodeado e incrustrado em uma grande área de mata atlântica. Muitas árvores nas ruas, praças e casas. Muitas plantas floridas nos bares, restaurantes e pousadas. A palavra certa para o vilarejo seria “bucólico”.
No cais de Barra Grande. A água aqui é cristalina e com muitos cardumes.
O vilarejo
Bom, a pousada era excelente. Nova, confortável, com jardins e árvores, gazebo para leitura, uma sala de estar praiana. Incluso ainda um café da manhã digno de nota: cuzcuz de tapioca, bolinho de chuva de tapioca, farofa doce de coco ralado com inhame, pastelzinho de siri, bolos cremosos, ovos mexidos, bacon, salada de frutas, sucos regionais, etc.
A pousada
Refeitório
Em Barra Grande, a praia de “centro”, onde fica o cais (que na maioria das cidades praianas é suja e contaminada) é de águas verde-esmeralda e cristalinas. Andando por essa praia você chega à Ponta do Mutá, onde se aprecia o pôr-do-sol de dentro das águas mornas e tranqüilas. Todos os dias eu ia lá para ver o sol se pôr, pra depois ver surgir as primeiras estrelas e a lua, contra o céu ainda azul.
Escultura na areia
A lua
Passeio de barco pelas ilhas que cercam Barra Grande
Conduzindo a embarcação
A ilha perfeita
Perfeita mesmo!!
Mas o melhor dia foi, sem dúvida, quando eu aluguei um quadriciclo e cobri 40 km de praias. Antes de qualquer coisa, aí vai uma informação importante: quadriciclo é perigoso pra caramba. Tem grande potência e as manobras não são tão fáceis como em uma moto; aprende fácil, mas tratá-lo como um brinquedo pode trazer sérias conseqüências.
Chegando em uma das praias
O objetivo principal era o mergulho nas piscinas naturais em Taipu de Fora; a melhor condição é na maré baixa, que tem hora para começar e terminar. Nas piscinas, me distanciei dos locais onde havia mais pessoas e fui presenteado com uma experiência ímpar: fui envolvido por um cardume enorme, peixe pra tudo quanto é lado, a perder de vista. Fiquei uns 10 minutos “viajando” ali, mergulhando no meio do cardume e vendo como ele se abria e se recompunha com tamanha rapidez e precisão.
As piscinas naturais
A praia
Depois seguimos para a próxima parada: Praia e Lagoa do Cassange.
Separadas por uma faixa de terra de, no máximo, 150 metros, a Praia e a Lagoa do Cassange formam um conjunto paisagístico espetacular. No ponto mais alto dessa faixa de terra, toda ela cheia de enormes coqueiros, você olha para um lado e avista uma lagoa enorme formada pela água da chuva, daí você olha para o outro lado e vê a praia.
Lagoa do Cassange
Lagoa do Cassange
Praia do Cassange. Totalmente selvagem
Por do Sol
ESSE É UM RELATO ORIUNDO DO MEU BLOG PESSOAL. SEGUE ABAIXO O LINK.
http://coicenocerebro.blogspot.com.br/2012/04/e-nois-em-itacare-e-barra-grande.html
ALÉM DISSO TAMBÉM HÁ, AO FINAL DO RELATO NO BLOG, UM LINK PARA ESSE MESMO POST AQUI NO STEEMIT.
A INTENÇÃO É QUE FIQUE CLARO QUE O TEXTO É ORIGINAL E DE MINHA AUTORIA, CONFORME COMENTEI NESSE POST:
https://steemit.com/pt/@juniordionesio/eu-e-o-robo-do-steemit-o-robo-do-steemit-e-eu
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