Num mundo cada dia mais polarizado entre ideias radicais opostas, nunca é demais lembrar dela. Devemos ter sempre em mente a busca permanente da paz e da resolução pacífica dos conflitos.
Porque a história já tem nos mostrado que sempre que as coisas se radicalizam no campo das ideias, elas também tendem a se radicalizar em termos de violência e intolerância com os que pensam diferente de nós.
E quem não aprende com a história, ou a ignora, tende a repeti-la. A história da humanidade é banhada de muito sangue. Sempre que ideias rivais se polarizam demais, isso nunca acabou em coisa muito boa.
E esse fenômeno de radicalização e a consequente intolerância parece que é um fenômeno humano que se repete de tempos em tempos. Depois da segunda guerra o mundo estava bem polarizado entre os dois blocos ideológicos vencedores das batalhas, o bloco comunista e o capitalista. E quase aconteceu uma terceira guerra mundial com consequências desastrosas como jamais foi visto para a humanidade.
Com a queda do muro de Berlim se achava que os radicalismos finalmente iriam acabar. Chegou-se até a cogitar que a queda do muro marcaria “o fim da história”. Mas por algum motivo que eu desconheço parece que a coisa piorou.
O mundo todo está vivendo radicalismos no espectro político, onde ninguém mais parece querer a conciliação, a negociação e o diálogo. Talvez a própria internet tenha culpa nisso, pois hoje a informação e o esclarecimento viaja à velocidade da luz pela rede. E junto com o esclarecimento obviamente vem as insatisfações e o desejo de lutar por um mundo melhor.
O problema é que essa insatisfação, por incrível que pareça, está alimentando e radicalizando os dois lados do espectro político, a depender da forma como você filtra ou interpreta as toneladas de informações que chegam até você. E muitas delas até nem verdadeiras são, são apenas as famigeradas “fake news”.
É preciso saber que existem adversários, mas não inimigos. Não é porque eu penso diferente de você que eu quero o seu mal. E que as desavenças no campo das ideias jamais se resolvem pela violência, mas debatendo-as à exaustão usando a razão e a lógica, e não a força. A força e a violência não destroem ideias, apenas pessoas.
Então vamos todos, seres humanos habitantes dessa nave espacial chamada Terra, aprender a vivermos em paz sempre, apesar das nossas diferenças no campo das ideias, que sempre existirão.
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