Responsibility in influencing [EN/PT]

The internet is full of influencers, some good, some not so good. Perhaps this has positive points in people's lives to a certain extent and ends up decentralizing a little the reference we used to have when we looked at artists in this way. Even though we are living through a period of growth in this new profession, some people simply may not have the characteristics to be an influencer, but they do so in the hope that they can bear fruit from this endeavor. And sometimes I ask myself: could I do it too?

Well, I've mentioned on other occasions that I'm a shy person. I don't really like exposing myself on social media or making Instagram stories through videos or talking about something. Those who are friends with me on social media know that I hardly appear there. But to be an influencer, you don't have to expose yourself. There are ways to influence without having to appear, and I've already done that.

In an unconventional way, I created an Instagram page with teachings on survivalism, which was the way I found to make it happen. In a way, I've taught many people about the subject, which I consider to be of the utmost importance. I created this page during the pandemic as a way of experimenting with social media, which until then I knew very little about. Making it happen was interesting, as it encouraged me to study more about the subject, and today it's one of the things I have a good understanding of.

At first, it was strange to dedicate myself to posting content on a daily basis, and there comes a time when you've talked about the most important things that need to be said. After two years of doing this, I simply got tired of it and temporarily retired the page. But, incredible as it may seem, the page has grown to become one of the largest in this niche here in Brazil. Even after several years without posting any content, it still continues to gain followers, a sign that what I did was perhaps a good job. I managed to earn some money during this period and recently I even received an offer to take part in Largados e Pelados Brasil, that Discovery program, on the recommendation of one of the participants who knew the page. But, of course, I turned it down - I don't like appearing with clothes on, imagine without!

Anyway, it was a great experience and maybe one day, with more time, I'll get back into it. This kind of profession, if you can call it that, demands responsibility. On my page, I was an influencer, and what I said to people had to have a sense of ethics and value, as well as being based on real knowledge, because people took what I wrote seriously. The bigger a page becomes, the more influential you become and the more people you reach. You have to have character and responsibility, especially when it comes to the topic I was covering.

I did this through an experiment that later became a hobby. It took a little while to turn it into a real profession and, perhaps, if I had persisted, today I could be more financially stable. But we need to analyze and identify whether it's something we'd really like to do. There would come a time when I would have to expose myself, and that's what perhaps stopped me from continuing with the page. I realized that this could happen, and since I didn't know if I could handle it, maybe it was a good choice to stop. However, I can say that it was interesting, and maybe in the future, with a different mindset, I'll want to take it further and increase the level of exposure.


Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.


[PT]

A internet está tomada por influenciadores, alguns bons, outros nem tanto. Talvez isso tenha pontos positivos na vida das pessoas até certo ponto e acabe descentralizando um pouco a referência que tínhamos antigamente quando olhávamos para artistas dessa forma. Mesmo que estejamos vivendo um período de crescimento dessa nova profissão, algumas pessoas simplesmente talvez não tenham características para ser um influenciador, mas, mesmo assim, o fazem na esperança de que possam obter frutos dessa empreitada. E às vezes me pergunto: será que eu também poderia fazer isso?

Bem, já mencionei em outras ocasiões que sou uma pessoa tímida. Não gosto muito de me expor em redes sociais ou fazer stories no Instagram através de vídeos ou falando sobre algum assunto. Quem é meu amigo nas redes sociais sabe que eu mal apareço por lá. Mas, para ser um influenciador, não é necessário se expor. Existem formas de influenciar sem precisar aparecer, e eu já fiz isso.

De maneira não convencional, criei uma página no Instagram com ensinamentos sobre sobrevivencialismo, o que foi a forma que encontrei para fazer isso acontecer. De certa forma, ensinei muitas pessoas sobre o assunto, que considero de suma importância. Criei essa página durante a pandemia, como uma forma de experimentar as redes sociais, com as quais até então eu sabia bem pouco. Fazer isso acontecer foi interessante, pois me incentivou a estudar mais sobre o tema, e hoje é uma das coisas que tenho um bom entendimento.

No início, foi estranho me dedicar diariamente a postar conteúdos, e chega um momento em que você já falou sobre as coisas mais importantes que precisavam ser ditas. Depois de dois anos fazendo isso, simplesmente me cansei e aposentei a página temporariamente. Mas, por incrível que pareça, a página cresceu e se tornou uma das maiores sobre esse nicho aqui no Brasil. Mesmo depois de vários anos sem postar nenhum conteúdo, ela ainda continua ganhando seguidores, sinal de que o que fiz talvez tenha sido um bom trabalho. Consegui ganhar algum dinheiro durante esse período e á pouco tempo, até recebi uma proposta para participar do Largados e Pelados Brasil, aquele programa da Discovery, por indicação de um dos participantes que conhecia a página. Mas, claro, recusei , não gosto de aparecer com roupa, imagine sem!

Enfim, foi uma experiência legal e talvez um dia, com mais tempo, eu volte a me dedicar a isso. Esse tipo de profissão, se é que podemos chamá-la assim, demanda responsabilidade. Na minha página, eu era um influenciador, e o que eu falava para as pessoas precisava ter um senso ético e de valor, além de ser embasado em conhecimentos reais, pois as pessoas levavam a sério o que eu escrevia. Quanto maior uma página se torna, mais influente você fica e mais pessoas alcança. É necessário ter caráter e responsabilidade diante disso, principalmente sobre o tema que eu abordava.

Fiz isso acontecer através de um experimento que, depois, virou um hobby. Faltou pouco para transformar isso em uma profissão real e, talvez, se eu tivesse persistido, hoje eu poderia estar mais estabilizado financeiramente. Mas precisamos analisar e identificar se realmente é algo que gostaríamos de fazer. Chegaria um momento em que eu teria que me expor, e isso foi o que talvez me impediu de continuar com a página. Percebi que isso poderia acontecer, e como não sabia se era capaz de lidar com isso, talvez tenha sido uma boa escolha parar. No entanto, posso dizer que foi interessante, e talvez no futuro, com outra mentalidade, eu queira levar isso adiante e aumentar o nível de exposição.


Credits:

Translated: Deepl
Cover: created by Canva.


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