[EN/PT] Bank Loan, Bad or Good?

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Who hasn't been in the red and had to take out a loan, whether from family or friends, the bank or even bloodthirsty loan sharks?

I'm currently against any kind of loan for the purpose of acquiring liabilities that generate expenses. However, if the loan is to be invested in assets that generate active or passive income, then it still makes sense to take out loans.

When I started out in the job market, I wasted a lot of time commuting back and forth from home to work several times a day. Three trips, to be precise. The distance was short, but public transport took about an hour to reach the destination. I was quite tired of this commute and felt the need to buy a motorcycle. I had half the amount accumulated and, at the time, taking out a payroll loan (which is deducted directly from my salary) was the best option.

At the time, this was the best thing I did, because a motorcycle meant a better quality of life for me. A journey that used to take about an hour on public transport, I could do in just 15 minutes with a motorcycle. The consigned loan, because it was deducted directly from my salary, had lower interest rates; even so, the total amount of the loan was almost double the amount taken out.

The loan was for 3 years. I borrowed around 6,000 BRL ($1,000) and bought a motorcycle which, at the time, cost 10,000 BRL ($1,800). Adding up the capital borrowed plus the interest, the total loan was around 11,000 BRL ($2,000). But what really mattered was that the installments would fit in my pocket; that's the narrative of every poor person who takes out a loan in my country.

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Interest rates in Brazil are extremely high. At the time, I didn't pay any attention to this; I simply wanted to buy a motorcycle to have a better quality of life. Besides, I was single and always had money left over, even though I earned very little, so I was able to pay off the loan before the 3-year deadline and was able to amortize it, getting a very good discount on the interest.

That was the first and last time I took out a loan in my life. It wasn't bad, but nowadays, when I think about taking out a loan, I look at the excessively high interest rates and give up.

Sometimes, taking out a loan can be the best thing in the world for someone who has no money and needs to buy an asset immediately. Here in Brazil, inflation is destroying people's purchasing power. For example, before the pandemic, it was possible to buy a popular car for 50,000 BRL ($9,000). Today, that same car costs almost twice as much: 90,000 BRL ($16,000). So the people who bought this car before the pandemic through loans or financing made a good choice, because inflation has meant that those who buy today with a cash payment are equivalent to those who took out a loan four years ago to buy the same car.

I don't know if I managed to explain the previous paragraph well, but what I want to emphasize is that there are situations in which taking out a loan isn't entirely bad, even considering the interest embedded in the installments. In the case above, inflation has eroded the purchasing power of the Brazilian population and only those who have taken on debt have gained. Even those who invest in Brazil lose money due to inflation, but that's a topic for another post.

Even so, I don't take out loans. The only exception that would make me take out a loan would be in the event of the life or death of a family member who needs urgent surgery, for example. But that's based on my life reality, because everyone has their own financial reality; some manage to save, while others just live in a rat race.


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Quem nunca ficou no vermelho e precisou recorrer a um empréstimo, seja de familiares ou amigos, seja do banco ou até mesmo de agiotas sanguinários, hehehe?

Atualmente, sou contra qualquer tipo de empréstimo com a finalidade de adquirir passivos que gerem despesas. Porém, se o empréstimo for para ser aplicado em ativos que gerem renda ativa ou passiva, nesse caso, ainda faz sentido fazer empréstimos.

Quando iniciei no mercado de trabalho, eu perdia muito tempo indo de casa para o trabalho e vice-versa, várias vezes por dia. Para ser preciso, eram três viagens. A distância era curta, mas o transporte público levava cerca de 1 hora para chegar ao destino. Estava bastante cansado dessa trajetória e tive a necessidade de comprar uma motocicleta. Eu tinha metade do valor acumulado e, na época, fazer um empréstimo consignado (que é descontado diretamente da folha de pagamento do salário) era a melhor opção.

Na época, essa foi a melhor coisa que fiz, pois uma moto significava para mim melhor qualidade de vida. Uma viagem que antes durava cerca de 1 hora no transporte público, eu fazia em apenas 15 minutos com a moto. O empréstimo consignado, por descontar direto do salário, tinha menores taxas de juros; mesmo assim, o valor total do emprestimo era quase o dobro do valor pego.

O empréstimo foi com prazo de 3 anos. Peguei cerca de 6.000 BRL ($1.000) e comprei uma moto que, na época, custava 10.000 BRL ($1.800). Somando o capital emprestado mais os juros, o total do empréstimo era cerca de 11.000 BRL ($2.000). Mas o que realmente importava era que as parcelas caberiam no bolso; essa é a narrativa de todo pobre que faz um empréstimo no meu país.

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Os juros no Brasil são extremamente altos. Na época, eu não prestava atenção nisso; simplesmente queria comprar uma moto para ter mais qualidade de vida. Além disso, era solteiro e sempre sobrava dinheiro, mesmo ganhando pouco, então consegui pagar o empréstimo antes do prazo de 3 anos e consegui amortizar, obtendo um desconto muito bom sobre os juros.

Essa foi a primeira e última vez que fiz um empréstimo na minha vida. Ele não foi ruim, porém, atualmente, quando penso em fazer um empréstimo, eu observo os juros, que são excessivamente altos, e acabo desistindo.

Às vezes, fazer um empréstimo pode ser a melhor coisa do mundo para quem não tem dinheiro e precisa adquirir um bem imediatamente. Aqui no Brasil, a inflação está acabando com o poder de compra da população. Por exemplo, antes da pandemia, era possível comprar um carro popular por 50.000 BRL ($9.000). Hoje, esse mesmo carro está custando quase o dobro: 90.000 BRL ($16.000). Então, as pessoas que compraram esse carro antes da pandemia por meio de empréstimos ou financiamentos fizeram uma boa escolha, porque a inflação fez com que quem compra hoje com pagamento à vista equivalha a quem fez um empréstimo há 4 anos atrás, para comprar o mesmo carro.

Não sei se consegui explicar bem o paragrafo anterior, mas o que quero enfatizar é que existem situações em que fazer um empréstimo não é totalmente ruim, mesmo considerando os juros embutidos nas parcelas. No caso acima, a inflação corroeu o poder de compra da população brasileira e apenas quem contraiu dívidas saiu ganhando. Até quem investe no Brasil perde dinheiro devido à inflação, mas isso é assunto para outro post.

Mesmo assim, eu não faço empréstimos. A única exceção que me faria fazer um empréstimo seria em caso de vida ou morte de algum familiar precisando passar por uma cirurgia urgente, por exemplo. Mas isso analisando minha realidade de vida, pois cada um tem sua própria realidade financeira; alguns conseguem poupar, enquanto outros vivem apenas na corrida dos ratos.


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